eles, de mãos frias, amassam-nos como papel e atiram-nos para a chama. e eles, embriagados de conjeturas, aninham-se frente à lareira
“alien? monstros aninham-se na base da garganta”
eles observam-nos, esfregando os corpos e contorcendo as mãos e mordiscando os risos para aquecer.
“e quando são grandes, engasgamos na ausência de ar”
ele diz “está tudo bem” enquanto a pele beija as paredes da casa em labareda e eu amo-o, céus! – céus!, para onde caminharemos em cinzas. eles pedem os duzentos e explicam teorias da humidade enquanto deixam queimar os teoremas do coração. pele enrugada, eles ficam gelo e as árvores lá fora dançam com as cores. um dia, badaladas negras. desculpa, alien, a terra consome-nos a todos. mas nós continuamos a queimar.
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