entre lágrimas rasgou-se a meio e mostrou-me o não-coração. quis tocar-lhe, dar-lhe o meu, morrer verde. quis lembrar-me a que sabia o primeiro amor. mas ela evaporou, a criança sem coração.
regressada ao meu casulo - das paredes pálidas fiz nublosas, da derme uma palete pós guerra, de mim um rascunho do que não existe. percebo, num encarnado lancinante, que feneço de saudades do ventre que rompi.
purpurinas na ponta da língua. mãe? deixa-me cuspir estrelas e camuflar os gritos.
1 comment:
:) ~ saudades.
mary
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